terça-feira, 29 de dezembro de 2009

abandono!

ok ok sei que isso aqui já não é mais a mesma coisa mais te garanto que final de ano na espm ou na casper assassina com o tempo de qualquer um!

enfim.. vou falar de muitos livros bons para as férias!

1°) Bom para começar preciso falar de Caim o novo livro do Saramago, o bafafá da literatura atual...
hum o livro é bom, bem saramago e cheio de metaforas e coisas pra se pensar, porém o mais importante do livro é a posição interrogativa que o autor propõe ao leitor. Amigo assim, se você anda com dúvida nas forças divinas, mergulha nesse livro que você vai adorar!







2°) O queridinho do gabriel Graciliano quando fez S.Bernardo devia estar bastante inspirado, o livro é maravilhoso, tanto na estrutura da obra como no enredo. nesse livro tem de tudo, desde o determinismo (característica do Graciliano) até dores de um amor mal resolvido. vale vale vale muito a pena ler.









3°) O queridinho de todo adolescente complicado Caio F. Abreu se renovou quando lançou O ovo apunhalado. Com um "q" de realismo fantástico, o livro transcede qualquer limite ou barreira. Se você quer se perder um pouco de si próprio nessas férias o Ovo apunhalado é a melhor opção. Sem contar no prefácio escrito pela Lygia F. Telles que é de derrotar qualquer um, derrotar no bom sentido claro, no sentido de desconcertar suas forças pra te conceber mais forte. entendeu?







4°) Por último mas não menos importante Laços de Família é um dos livros da Clarice Lispector mas bem recebidos pela crítica, não só pela sua excelência nos contos mas também pela coerência com que cada conto revala o outro, assim: cada fim de conto é a abertura para o próximo, e quando você lê o último, este te abre pro mundo, definitivamente balde de água fria, um wake up para qualquer um. exepcional.




João Henrique

domingo, 25 de outubro de 2009

trabalhos e trabalhos, lip II

Vendaval

Foi coragem e necessidade de definir quem eu era. O tempo de me limitar a você acabara. Não sabia mais se você era vaidade ou urgência. Destruir-te era preciso para encontrar-me. Agora lhe vejo em pedaços e sinto orgulho de tudo que sou. Era eu ou você, espelho meu.


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Epifânia do Cigarro
Mais uma vez sózinho no escuro, em minha poltrona, no meu quarto; acendo outro cigarro e me perco em meio à fumaça que asfixia minha mente, minhas idéias, minha memória.
Não sei ao certo quanto o cigarro já me tirou, sei porém quanta dor eu ganhei.
Companheiros, amores, momentos... tudo passou a ser mais dificil, até uma caminhada qualquer tirava o meu folego.
O cigarro é tudo o que me sobrou. Somos só nós. Tudo se foi, como fumaça.


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Conto Gravado


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(é chato falar que eu não gosto de nenhum dos textos? bom trabalhar em grupo ou pressão não é meu forte)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Selvageria

Levar a vida mediocremente nunca havia sido um problema para mim. O conforto me era necessário. Eu expulsara tudo o que me fazia sentir vivo por dentro, não havia dores de um amor romântico, não existia lembranças de noites de verão, eu não lembrava como minha risada soava. Eu não possuía nada. A metafísica era minha inimiga. Mas de uns tempos para cá, aquela monotonia do dia a dia ultimamente começara a me incomodar. Aos poucos fui exigindo mais de mim até chegar a proporções surreais. Eu agora ansiava por liberdade, por uma loucura qualquer, queria sofrer. Era hora de aprender a gritar.

Resolvi sair de casa e ir até a Praça do Bem-feitores, encontrar quem sabe por acaso um excesso de felici
dade qualquer e roubá-lo para mim.

A praça estava gelada e vazia, a brisa da manhã tentava sem sucesso esquentar aquele lugar que parecia mais um
cenário de filme de terror.

Quando passava pelos balanços que chiavam como um
coro de desespero senti uma estranha pontada nas costas. De início era uma dor suportável. Com o passar dos segundos a dor aumentava como uma faca saindo de dentro de mim, eu estava queimando por dentro, não conseguia gritar, chorar nem ao menos implorar pelo fim. Eu estava sendo perfurado ao avesso. Com o passar do tempo, a dor se incorporou em mim, senti certo prazer no meu sofrimento, aquela selvageria era antes de tudo minha essência. Eu era a dor. Pousei as mãos nas minhas costas e senti uma penugem estranha, molhada como um corvo que acabara de nascer. Eu agora tinha um par de asas; negras, enormes, gritantes por alguma coisa maior do que eu.

Olhei diabolicamente para elas, tão imponentes como se possuíssem vida própria. Uma pena foi caindo até o chão numa valsa hipnotizante, peguei-a ain
da no ar, senti seu cheiro, coloquei junto ao meu peito. Abri meu par de asas devagar, timidamente sai voando, criei meu arco-íris e fui ao destino do incontrolável. Fui ao meu encontro.


João Henrique Valentim

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Calvino e suas Cidades

" - O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existe duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo . A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço."
CIDADES INVISÍVEIS - ITALO CALVINO


Gosto de autores que nos trazem uma certeza. Calvino é o realismo mágico que não assusta. É a plenitude em cada palavra. A divisão exata de tudo aquilo que queríamos ser e tudo aquilo que in(feliz)mente somos.

Agora me diz, qual é a sua cidade?

João Henrique Valentim

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mal Amados


''O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de ida
de, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.


O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.


O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte. ''

João Cabral



E o que resta para o despedaçado Joaquim é ouvir os Nostálgicos e Fantosiosos, na estrada chei
a de pedregulhos de João Cabral, com a esperança do pequeno garoto atrás de sua giganta nos sonhos de Fellini.

gabriel,

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

É tempo de me fazer, eu sei.

Uma vez no programa Roda Viva em 1991, Caio Fernando Abreu junto com outros jornalistas para entrevistar e homenagear a grande escritora Raquel De Queiroz. Durante o programa, disse que estava muito constrangido de estar ali porque concluía que a escritora tinha colaborado de forma muito negativa para o País, o que chocou a todos. “Estou me sentindo extremamente constrangido de estar na posição de render homenagem a um tipo de ideologia que eu profundamente desprezo”.

"...Ela é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la..."
trecho de uma carta de Caio F. para Hilda Hilst sobre Clarice Lispector .

Continuo na dúvida de quem é Caio F. Um burguês decadente, um invejoso, um furacão de palavras, uma necessidade, uma ajuda, uma ferida aberta.



João Henrique

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A paixão dos suicidas

Sabe quando cansa? O Bandeira sabe.

Não sei se o Manuel Bandeira não tem a fama que merece. Fico em dúvida, mas ás vezes acho ele o maior poeta brasileiro. Ele foi fundamental no movimento modernista brasileiro com o seu poema Os Sapos foi lido na Semana de 22 inclusive.

Poetas dprimidos podem ser chatos, poetas que falam muito sobre tristeza também, mas com ele é diferente. Seu principal assunto é a melancolia e ele é desesperançoso mas, sempre que eu leio, saio mais forte e mais (pois é) esperançoso! Em baixo esta, justamente, Desesperança, um dos meus preferidos. E ao lado ele, por Portinari.

Ele falou de alguns temas mais socias e cotidianos, como em Libertinagem. Teve também alguuns poemas musicados, com Rondó Do Capitão pelos também geniais Secos e Molhados (http://www.youtube.com/watch?v=Y8DkR8dWZGY)

Mas se cansar leia Bandeira, o poeta que faz versos como quem morre.



Desesperança, Manuel Bandeira


Esta manhã tem a tristeza de um crepúsulo.

Como dói um pesar em cada pensamento!
Ah, que penosa lassidão em cada músculo. . .

O silêncio é tão largo, é tão longo, é tão lento
Que dá medo... O ar, parado, incomoda, angustia...
Dir-se-ia que anda no ar um mau pressentimento.

Assim deverá ser a natureza um dia,
Quando a vida acabar e, astro apagado,
Rodar sobre si mesma estéril e vazia.

O demônio sutil das nevroses enterra
A sua agulha de aço em meu crânio doído.
Ouço a morte chamar-me e esse apelo me aterra...

Minha respiração se faz como um gemido.
Já não entendo a vida, e se mais a aprofundo,
Mais a descompreendo e não lhe acho sentido.

Por onde alongue o meu olhar de moribundo,
Tudo a meus olhos toma um doloroso aspeto:
E erro assim repelido e estrangeiro no mundo.

Vejo nele a feição fria de um desafeto.
Temo a monotonia e apreendo a mudança.
Sinto que a minha vida é sem fim, sem objeto...

- Ah, como dói viver quando falta a esperança!


Gabriel

domingo, 16 de agosto de 2009

Força, Lygia, Força.

"Gosto muito das pessoas mas essa necessidade voraz que às vezes me vem de me libertar de todos. Enriqueço na solidão, fico inteligente, graciosa e não esta feia ressentida que me olha no fundo do espelho. Ouço duzentas e noventa e nove vezes o mesmo disco, lembro poesias, dou piruetas, sonho, invento, abro todos os portões e quando vejo a alegria está instalada em mim"
"As meninas" Lygia Fagundes Telles.

Eu não lembro onde nem quando li alguma coisa da Lygia falando das suas palavras-facas e a força das suas personagens, de cara eu achei isso uma bobagem mas por via das dúvidas resolvi ler um livro dela.. "As Meninas" (também adaptado pro cinema dirigido por Emiliano Ribeiro, 1995).
Bom é impressionante como cada palavra do livro tem seu sentido especifico na conjunto da obra, é como se cada palavra tivesse ali com um valor próprio em que juntas formam um campo impenetrável de sentimentos. Uma simples preposição por exemplo não é uma mera preposição e sim um elo de força que se prende com todo o resto gramatical formando o todo do livro .

O livro é definitvamente um clássico brasileiro da literatura contemporanea.
E retiro todas as minhas injurias a Lygia que uma vez eu já disse.

Até onde eu sei própria infelizmente estava internada no hospital Sírio-Libanés..mas parece que ela voltou pra casa, não sei direito.
Força Lygia, força.

João Henrique!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Maldito!

Gosto de escritores malditos, rebeldes, rejeitados em sua sociedade e que escreveram temas e coisas que poucos queriam ouvir, mas que era necessário.

Essa preferência é normal, não vou aqui julgar outros estilos (que também gosto), mas toda sociedade precisa de um rebelde.

Marquês de Sade é uma de minhas obsessões literárias, seus livros são caros e raros em sebos. Mas valem a pena. Ele era rico, aristocrata e com titulo de nobreza, mas foi perseguido desde os monarquistas até o Napoleão.

Ser libertino e provocante na França do século 18 não é fácil, nem normal.Tanto que ele passou quase a vida toda na cadeia, escrevendo ''atrocidades sexuais'' para alguns (coisas que ele também praticava, diga-se)

O que realmente importa em sua obra não é a putaria rolando solta mas, sim, como e por que ela é usada. Pense em um burguês na França monárquica em 1800, todo engomado e defendendo sua pose e poder perante a todos, ostentando titulos e posses, em um país desigual. Agora imagine ele, pensando sempre em sexo sujo, em uma orgia homossexual sodomizando criados, matando jovens puras e transando com membros da própria familia. Tchau credibilidade, tchau pose.

Tchau, Gabriel.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

As não músicas da nossa vida

Hum... bom, por muitos anos eu acreditei que música boa era aquela que quando você escutava você se arrepiava todo, uma onda de esperança passava por você, e por alguns minutos tudo fazia sentido e nada mas importava que não fosse aquele momento, aquele presente ou aquele passado, quem sabe aquele futuro.
É eu estava redondamente, quadradamente, triangularmente e todas as outras formas errado, música pode ser boa sim e não fazer nenhum sentido na sua vida. A gente precisa aprender a separar música de intimidade, isso não quer dizer que muitas vezes elas andem juntas, porém em algumas ocasiões as duas não entram em sintonia.. só que isso não quer dizer que a música por si só não seja de boa qualidade, tenha uma boa melodia, uma letra interessante, arranjos fodas etc...
Até porque quantas músicas são essências pra nossa vida e a gente sabe como elas são podres, elas são boas assim dando enredo para alguma história nossa, uma coisa do tipo significado junto com o significante.
Enfim... eu enrolei muito para falar de uma banda boa com músicas ótimas sem significado nenhum na minha história, mas que eu pretendo continuar escutando por um bom tempo...THIRTEEN SENSES!

http://www.youtube.com/watch?v=_-4dWj4nfsU


João Henrique!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Velho e Sujo Buk

Charles Bukowski é um escritor que eu sempre tive vontade de ler, nunca lia, mas sabia que gostava. Decidi comprar um livro logo, um de contos (a maior parte de sua obra é de contos): Crônicas de um amor louco.

O livro é famoso, já virou filme, baseado no primeiro conto. Bukowski é grosseirão, fala muitos palavrôes, diz a toda hora que, sem foda, uma história não fica boa. Mas, por incrível (ou não) que pareça, ele conesegue passar umas coisas muito....bonitas!

Nesse primeiro conto, A mulher mais linda da cidade, o personagem (quando não o próprio Bukowski, um alter ego) é um cara muito feio e vagabundo, mas a mulher mais linda da cidade se ''encanta'' com ele. É um amor diferente, em hotéis sujos, cheio de bebida, auto-mutilações e a foda de sempre. Mas é uma coisa verdadeira, natral, envolvente. Amores floreados cansam, todo mundo fode e fala porra.


Para quem não conheçe ele uma ''prévia'' do que ele escreve, também: ''Está ferida, mas ainda com vida. o guarda olha para todos os lados, levanta a macaca do chão, tira o pal para fora, tenta meter. Tempo perdido. Só cabe a cabeça. Merda. joga a coitada de novo no chão, encosta a pistola no crânio dela e BUM! acabou''


E ele ainda tem umas críticas a política (americana em principio) que só alguém dese jeito pode ter; contundentes, que vão ao fundo em alguns assuntos e debohchadas.


Para quem entende inglês e quer conhece-lo e ouvir um podema dele e lido por ele:
http://www.youtube.com/watch?v=yalRn12UzSQ


Gabriel.

terça-feira, 14 de julho de 2009

vergonha dos pés

HEY FOLKS!

Acabei de ler vergonha dos pés da Fernanda Young, pra quem gosta dela vale a pena ler... quem tem qualquer coisa contra ela fique longe do livro! É IMPOSSÍVEL LER O LIVRO E NÃO PENSAR NELA COMO A PERSONAGEM PRINCIPAL! esse livro é extremamente pessoal...
É bem mais simples e objetivo do que "Aritmética" também da Fernanda, porém é engraçadíssimo, o humor dela é incrível!
ah, para quem não lembra vale a pena frisar, Fernanda Young é a escritora de "os normais" junto com o marido dela Alexandre.



é isso, não tenho muita noticia...

sábado, 11 de julho de 2009

Iggy Pop e o cinema nacional.

Não, os dois não tem uma relação muito formada. Iggy até já atuou, mas não em um filme brasileiro. (http://www.youtube.com/watch?v=Hl7k9wgdtaU&feature=PlayList&p=C8079F9540B301C7&playnext=1&playnext_from=PL&index=3) Mas tudo se junta no final.


Primeiro duas dicas, uma de programa e outra cultural: no Memorial da América Latina esta acontecendo o 4º Festival de Cinema Latino Americano(metrô barra funda). Ele também está no cinecesg (augusta), no Museu da Imagem e do Som, no Cinusp e na Cinemateca e acontece todo ano desde 2006. Maiores informações no site: http://www.memorial.sp.gov.br

O festival é a semana inteira (domingo dia 12/07 é o último dia) e é GRÁTIS. Ele é demais, lá fiquei conhecendo alguns dos melhores deiretores latino-americanos, e que fizeram/fazem parte do cenário cinematográfico, como Arturo Ripstein, Fernando Solanas, Tomas Gutierrez Alea entre outros, os quais terão sua filmografia dissecada aqui em breve.

Esse ano o homenageado é o diretor Nelson Pereira dos Santos(o charmoso na foto em preto e branco). Ele é um gênio e é apresentado como o maior cineasta brasileiros vivo (quando falam isso parecem que estão cavando a cova dele). Mas ele é demais, no festival está la em todos os dias, falando um puco de seus filme e deu, até, uma aula magna.

Ele é conhecido, dirigiu Vidas Secas (romance de Graciliano Ramos de mesmo nome) que foi lançado junto com Deus e o Diabo Na Terra Do Sol de Glauber Rocha. Esse filme de Nelson (com o cartaz na imagem abaixo) foi um marco do Cinema Novo, o movimento brasileiro mais revolucionário, provocante e perturbador de todos, feito ao mesmo tempo com o Neo-Realismo na Itália e a Nouvelle Vague na França, movimentos que contavam com os até hoje renomados Fellini (Itália) e Goddard (França).

Ou seja, o cinema brasileiro não só nada deixa a desejar ao europeu, como é muito bem repesentado por cineastas como Glauber Rocha e, o ainda representante, Nelson Pereira dos Santos. Nelson que, aliás, é um monstro. Tem 81 anos e está mais lúcido do que nunca, entende a situação do cinema nacional atualmente, se dizendo indiginado com os filmes como mercadoria e, sabendo, que os filmes nacionais tem grande importância na nossa cultura.

Idolatro filmografias européias mas, aqui, existem gênios que entendem a situação nacional e a exploram muito bem, tentando melhora-la.




Aqui surge Iggy Pop (ah, o eterno e sem camisa e de calça jeans surradas, Iggy), que lançou um novo disco, inspirando em um escritor francês e, até, com um titúlo em francês: Preliminaires.

No festival tocam algumas músicas nas sessões mais tarde, músicas muito boas como Tom Waits (o mesmo do filme no começo do tópico) e quem? Iggy!

Nesse disco ele está bem introspectivo, voz e violão, com algumas letras em francês e ele toca a nossa bossa Insensatez (Tom e Vinicius)!! E ele prova, aqui, que música deprê não é uma coias ruim, João ;)

O clipe novo do Iggy é interativo, ou seja, você faz o que quiser (dentro das devidas proporções, lógico). Ao fim do vídeo aqui recomendado você escolhe o personagem, o que muda a história do clipe completament. Tem até um cachorro punk entre os personagens.

http://www.youtube.com/watch?v=Hl7k9wgdtaU&feature=PlayList&p=C8079F9540B301C7&playnext=1&playnext_from=PL&index=3


Gabriel Rao

quarta-feira, 8 de julho de 2009

YEY!

hey! então é o seguinte eu (João Henrique) e o biro (Gaybriel) resolvemos fazer um blog para falar de literatura, música e cinema. bacana neh?
enfim...
quero já ir falando algumas coisas.





Acabei de ler Tereza Batista Cansada de Guerra do Jorge Amado, é ótimo como tudo dele... as primeiras 50 paginas são um pouco enfadonhas mas com o tempo a história vai tomando corpo e quando você percebe o livro já te envolveu! vale a pena mesmo para quem tem tempo de ler quase 500 páginas.. Aliás, esse livro viro minissérie em 1992 se não me engano ,) ! Ah quase esqueci, o posfácio foi escrito pela Lygia Fagundes Teles... para quem gosta dela, boa sorte! Para quem acha ela insuportavel assim como eu não custa nada pular essa parte do livro!





Hoje comprei Amanhecer (hihi) da Sthephenie Meyer e Limite do Branco do Caio Fernando Abreu, quando eu ler eu faço um comentario dos dois livros!



ah, ó tem uma banda muito boa para quem entrar aqui (eu sei vou obrigar todos meus amigos entrarem e comentarem) então pra ninguém sair no prejuizo, essa banda the weepies, sério é muito boa. O biro acho muito deprê, mas ele não sabe nada... essa banda pode parecer ser desconhecida mas só pra constatar as músicas deles ja foram tocadas em vários seriados como one tree hill, grey's anatomy e até em sex and the city (bom na verdade foi no filme) enfim! enjoy

http://www.youtube.com/watch?v=L4sa2HoXpsE&feature=fvst (essa é a musica que toca em oth e grey's)



é isso, espero que gostem!
João Henrique;