quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sabedoria

Tu que vives e passas sem saber o que é a vida nem por que é
Ignoras todos os sim e que pensando choras sobre o mistério do teu próprio ser
Não sofras mas a espera das auroras da suprema verdade a aparecer

A verdade das coisas é o prazer que elas nos possam dar a flor das horas
Essa outra que desejas, se ela existe, deve ser muito fria e quase triste
Sem a graça encantada da incerteza

Vê que a vida afinal, sombras, vaidades
É bela! É louca e bela
E que a beleza é a mais generosa das verdades

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